O grupo automobilístico francês, PSA – Peugeot Citroën, ameaça despedir dez mil trabalhadores para conseguir uma redução de custos de mil milhões de euros, depois de ter registado uma nova quebra das vendas de 13 por cento.

A difícil situação financeira do segundo construtor europeu, logo a seguir ao grupo alemão Volkswagen, é confirmada por Philippe Bonnin, político socialista próximo do presidente François Hollande, que participou na coordenação do livro branco do sector automóvel gaulês.

Em declarações à imprensa, Bonnin defendeu a injecção de dinheiro público por parte do Estado para assegurar «a solvabilidade da empresa». Em contrapartida, o construtor deverá comprometer-se a aumentar a sua produção em território francês.

Nos últimos 12 meses, as acções do grupo caíram 72 por cento, reduzindo o valor do grupo para 2640 milhões de euros, o nível mais baixo nos últimos 23 anos. O aumento das vendas na China (7%) e na Rússia (17%) não compensaram as perdas no velho continente.